9 de agosto de 2009

Descanso


Os dias dissipam-se como areia entre os dedos, como nuvens na dança do vento e dentro deles compactam-se ideias abusivamente cheias de tanta vontade que até me doem as têmporas de tantas ideias que divagam entre golfadas de vento na areia e raios de sol que beijam a minha pele.
Os dias transformam-se em segundos por tão depressa se esgotarem nesta roda viva, que foge pela velocidade atroz que me consomem as vontades tão cheias de vontade.
Os dias de sol tão imensamente impregnados de lindas composições de cumplicidades com os filhos da natureza, que me enchem as narinas e os pulmões de esperança pela gratidão tão contraditaria de viver e experienciar a beleza que está logo ali para consumir em doses muito elevadas, de conversas cheias de amor, de prazer pelo facto de podermos falar ao vento os apertos e alegrias do coração que vai na onda da montanha russa.
A vida é tão simplesmente angustiante pelo facto de sabermos que terá um ponto final algures no futuro... futuro longínquo espero:O)

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