Palavras de força

E porque tudo neste momento é literalmente incerto e tão pouco risonho, rodeio-me de palavras que me orientem no sentido do meu coração, ou seja, não me desviar dos objectivos traçados, mesmo que o que nos dizem as noticias todos os dias seja mais de fugir que outra coisa. Não será concerteza por causa disso que todas aquelas palavras que só por elas carregam verdadeiros significados devam ser esquecidas e dar lugar á falta de discernimento, que ultimamente paira por esse país fora.
Precisamos de acreditar, como dizia Michael Neill, o pior que nos pode acontecer é um pensamento. E neste momento é preciso acreditar, pensar positivo e pôr a criatividade a funcionar

[Inspiração de outono]

O atelier envolve a criatividade num semblante de cores, texturas e materiais que a atiçam ainda mais, nesta época por excelência, no meu ponto de vista, de grande inspiração.
Gosto do outono e de todos os ambientes que ele traz, gosto das folhas douradas que dançam ao vento, do cheiro das lareiras que acordam para uma época de trabalho. Gosto da brisa fria, numa combinação perfeita com o sol de inverno. Gosto da iminência do Natal, que para mim é mais mágica que o próprio Natal, gosto da preparação, gosta da decoração natalícia, gosto dos passeios nocturnos ao frio, gosto dos narizes vermelhos de frio, gosto da inspiração que me envolve, esta época é mais criativa.
Bom trabalho e bom outono!

[As palavras voam, a escrita fica]

Escrever, para além de espicaçar a comunicação e toda a construção mental para passar a mensagem pretendida, dá abertura para a criatividade, pois sem criatividade a escrita é monótona, claro que não sou entendida, escrevo apenas porque me ajuda á organização de ideias, mas não consigo passar a mensagem como queria, ou seja duma forma prática, directa e com uma pitada de bom humor. Escrevo como me saem as palavras e o tempo também me permite melhorar, polir e polvilhar com elementos criativos.

As imagens traduzem-se em imensas palavras que escritas, são como que gravadas em pedra!

[Grão a grão, enche a galinha o papo]

Como sabe bem, os dias de trabalho, recheados de momentos de plena serenidade. Acredito na constante procura, seja do conhecimento, seja do trabalho com as componentes necessárias, seja levar a vida com o que realmente importa. E porque vivo essa procura, procura de cada dia melhor, procura de saber mais e melhor, procura do auto-conhecimento, sigo com grande entusiasmo e curiosidade de menina o blogue da Graça Paz, que tanto me inspira e me obriga sempre que necessário, aceitar e remodelar o que disso necessite.
E porque gosto do seu estilo de vida, gosto de seu trabalho, gosta da sua luta diária, para seguir o que lhe diz o coração, segui e não resisti "roubar" a ideia das pedras e o seu processo de transformação no verdadeiro sentido das nossas vontades. Assim pintei imensas pedras com variadíssimas palavras, em jeito de objectivo, ou seja, pintei as palavras que quero que façam parte da minha vida e como disse a Graça Paz, colocadas em sítios especiais para que o cérebro e coração as recebam sempre que as vêm.

["Paz em casa, guerra com todo o mundo"]

Uma das palavras, que têm muito poder e encontro sempre que entro em casa, uma vez que a pedra com esta palavra está mesmo á entrada de casa. Tantas outras têm necessidade de existência, mas uma casa de paz e com paz, fornece para o exterior essa mesma paz em quem vive e em quem visita.
A serenidade dos dias vão visitando este canto que se quer de esperança, tanto mais não seja pelo cartão de visita que representa, assim a casa recebe-nos embrulhada em calma, pelo conteúdo de paz, serenidade principalmente logo pela aparência.
Lembrar todos os dias do potencial que podemos e devemos viver, a consciência de viver sempre melhor e melhorar a cada dia esse exemplo de energia sempre no lembrete, que tudo passa, tudo!

Porta[as]chaves[no]coração

Salpicados com botões e debruados a algodão de cores

"Vimos chegar as andorinhas

conjugarem-se as estrelas

impacientarem-se os ventos

Agora

esperemos o verão

do teu nascimento tranquilos, preguiçosos

Tão inseparáveis as nossas fomes

Tão emaranhadas as nossas veias

Tão indestrutíveis os nossos sonhos

Espera-te um nome

breve como um beijo

e o reino ilimitado

dos meus braços

Virás

como a luz maior

no solstício de Junho."

Rosa Lobato de Faria

[Intensidade e intimidade]

A revista Xis, fazia parte do jornal Publico à coisa de uma meia dúzia de anos atrás, eu como fá desta revista, hoje resolvi desempoeirá-la e voltar a deliciar-me com tantos artigos fabulosos... portanto vou transcrever algumas coisas que li e me fascinaram-me, como tudo o que escreve Laurinda Alves. "Sentir intensamente, agir ou reagir com intensidade é bom e habitual no inicio de uma paixão. O mais interessante é que não tem que ser apenas numa relação amorosa, pode ser entre amigos e até em relação a um projecto ou trabalho. Viver intensamente os momentos em que a vida é apaixonante e desafiadora é extraordinariamente gratificante. Mais, apetece ficar sempre assim.O facto de nos sentirmos confiantes , cheios de energia e de espírito positivo traz força mas, também, a ilusão de que, a partir dali, só podem acontecer coisas boas e tudo vai correr bem... para sempre (...)Os problemas começam especialmente quando a ilusão toma demasiado espaço numa relação amorosa ou afectiva e toda esta intensidade não é acompanhada de intimidade. Falo de uma intimidade em sentido lato e não numa intimidade física, note-se, pois uma decorre naturalmente da outra. Já a intimidade de uma relação é outra coisa, implica amor, verdade, conhecimento profundo do outro, aceitação, partilha, respeito, uma vontade de crescer juntos e desejo de construir alguma coisa solida. E claro requer intensidade estes sentimentos e desejos. (...) Enquanto a intimidade traz verdade, a intensidade pode ampliar ainda mais a ilusão.

Pintar

O objectivo em agenda é pintar, pintar e estas cestas deram um novo vigor para voltar a pegar neste projecto, que acabou por receber bons frutos e portanto todos os projectos com sucesso e que não foram muito explorados, têm mais é que sair cá para fora. Para além das cestas existem muitos outros elementos que pretendo pintar com os mais diversos temas. Assim, espero entretanto mostrar o resultado. Bom fim de semana

Golfinhos

A criatividade por vezes prega-nos partidas e quando temos mesmo que fazer determinado trabalho, ela dá ares da sua graça noutras paragens que não o meu cérebro. O desafio era criar espanta-espíritos através de umas peças perdidas ao abandono, peças essas em formato golfinhos. Depois de muita volta e relutância em pegar no trabalho e conclui-lo duma vez (mesmo acreditando que tudo tem o seu tempo e quando já não estamos a stressar pelo trabalho que tem que ser feito, lá surge a ideia que nos enche as medidas e principalmente de quem pediu o trabalho) aqui está o resultado, num registo artesanal.

Boas inspirações

E porque o dia é de chuva, é necessário colorir de alguma forma os pensamentos. Encontrei algumas fotos nos meus arquivos e portanto não resisti... Bom feriado!